A tecnologia dos algoritmos e a indústria cultural
- Aréa Aberta
- 11 de dez. de 2018
- 1 min de leitura
Texto: Fernanda Lima
Na década de 1970, quando houve o advento da Revolução Técnico-científica, com o modelo toyotista de produção, o mercado tecnológico alcançou as extremidades do mundo. Neste contexto, nota-se hoje na contemporaneidade um avanço linear de aplicativos que descrevem os gostos da sociedade, e isso é decorrente da alta exposição na internet e da inércia perante tanta informação. Portanto, é preciso uma maior atenção dos indivíduos para tamanha problemática, para que a mesma diminua a ocorrência.
A Indústria Cultural – com a massificação de cultura - é um mecanismo mais poderoso utilizado pelos meios de comunicação, bem como a internet. Visto que, diversos algoritmos coletam dados de uma minoria por meio de perfis, e faz daquilo o produto perfeito, pois sabem que é algo que agrada o público. O grande problema é o risco que o usuário corre em expor tanta informação na internet, pois se torna dependente da tecnologia. Já que, aplicativos, como Facebook, conseguem captar as últimas pesquisas do indivíduo e ao mesmo tempo controlar o comportamento do mesmo, fazendo com que se tornem alienados.
Zygmund Bauman em seu livro –Modernidade Líquida, afirma que as relações atuais são como líquidos fluidos que escapam pela mão. Sendo assim, a inércia do usuário perante tanta informação e a fluidez com que vivem a vida real, tem por consequência a sua manipulação, já que está à mercê de toda tecnologia por traz do algoritmo.
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